Tempo de (in) definição

Chegou ao fim. Marcel Keizer já não é treinador do Sporting CP. A decisão foi conhecida ao final desta tarde,e terminou com a saída do técnico holandês de Alvalade. A sua estadia ao longo de quase 1 ano em Portugal não se pode dizer propriamente negativa (venceu duas taças) mas também não se classificará de positiva (fraco desempenho no campeonato e na Liga Europa). 

Este "despedimento" de Keizer,faz-me abordar aqui no blog um dos temas que se chama: A identificação do treinador com o projeto do clube". O início de 18/19 foi traumatizante para um leão já de si ferido e que pior ficou com o ataque a Alcochete. Instabilidade na presidência,levou a um interino a confiar em José Peseiro,cujo currículo apenas apresentava uma Taça da Liga, 1 campeonato do Egito e um título de campeão da 3ª divisão nacional. Um currículo bastante pobre,que para um clube que lute por "títulos" significa muito pouco. Peseiro,saiu em novembro após derrota caseira com o... Estoril-Praia. 

Holandês deixa Alvalade mas leva consigo dois troféus

Foi aí que o então novo presidente decide contratar Marcel Keizer. Um técnico holandês que havia orientado o Ajax na época transata mas cujos resultados ficaram muito aquém do esperado e levaram os holandeses a prescindir do treinador. Keizer também me pareceu a mim,pouco identificado com a cultura do Sporting e também do próprio futebol português. Venceu 2 títulos e com o que o plantel lhe oferecia,já se poderá de classificar como "milagroso". Os erros constantes de posicionamento e também a falta de aptidão para o modelo implementado pelo treinador e muito pouco visto na Liga NOS (3-5-2) levaram á saída de Marcel.

Agora,o Sporting tem uma semana e meia para definir quem será o seu novo timoneiro mas para isso há que identificar qual o projeto a seguir e também quais os treinadores que também estejam perfeitamente identificado com o mesmo e acima de tudo,identificados com a cultura portuguesa. 

Miguel Cardoso e Daniel Ramos estão livres.....