sábado, 23 de fevereiro de 2019

Superioridades numéricas e reinvenção nas bolas paradas

Já falei aqui do novo Benfica,agora comandado por Bruno Lage. Nesse artigo,falei apenas das situações de transição ofensiva que o jovem treinador das águias implementou quando subiu á equipa principal. Agora,neste artigo irei referir outros aspetos que Lage tem modificado desde a saída de Rui Vitória.

Superioridade numérica na área contrária
Na imagem acima,verifica-se um ataque do Benfica. A amarelo os jogadores das águias e a azul escuro os defensores do Galatasaray. Reparem: no momento do cruzamento,o Benfica conseguiu criar superioridade numérica na área adversária. 3 jogadores metidos na grande área e um outro na meia-lua,pronto para rematar á baliza turca. 

Pressão alta e marcações individuais
Aqui,João Félix pressiona a saída de bola de Muslera,mas o principal não é isto. Vejamos as marcações individuais feitas pelos homens benfiquistas ao Galatasaray,de forma a obrigar a equipa turca a pontapear para a frente,sem ter qualquer linha de passe que permita sair a jogar com qualidade.

Pontapés de canto (situação 1)
Neste canto,Pizzi poderia ter perfeitamente colocado a bola tensa para a pequena área,e para uma entrada de rompante de João Félix que estava "esquecido" do lado contrário.

Pontapés de canto (situação 2)
Neste canto,aqui, destaco os 3 homens completamente soltos á entrada da área e dois (Rúben Dias e João Félix) dentro da área. O Galatasaray esteve mal aqui, pois este tipo de marcação (individual) acaba por consentir outros espaços que são criados noutras zonas do campo. 

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